Distribuidoras nordestinas realizam Chamada Pública para compra de gás natural

Distribuidoras de gás natural de cinco Estados do Nordeste lançarão, amanhã (17/09), chamadas públicas para compra de gás de novos supridores. Os editais serão publicados por COPERGÁS (PE), ALGÁS (AL), CEGÁS (CE), POTIGÁS (RN) e SERGAS (SE). A compra total é de 2,406 milhões m³/dia de gás natural, com o fornecimento previsto para ser iniciado em 2022. As informações e os editais serão divulgados nos sites de cada uma das distribuidoras.

Produtores, importadores ou agentes comercializadores poderão participar da chamada pública. Apesar de elaborada de forma coordenada, a iniciativa não resultará numa compra conjunta de gás natural. Devido às especificidades de cada distribuidora em relação a volumes e pontos de entrega, as cinco companhias optaram por editais próprios e realizarão a aquisição de forma individual.

Somadas, as cinco distribuidoras atendem mais de 184 mil consumidores de gás natural e possuem mais de 2.670 quilômetros de redes de distribuição em 61 municípios.

No caso da pernambucana COPERGÁS, a chamada pública aceitará gás natural independentemente de sua origem – nacional ou importada através do GNL (Gás Natural Liquefeito) – em dois lotes alternativos de contratação. Para o Diretor Técnico Comercial da COPERGÁS, Fabricio Bomtempo, a chamada pública é uma oportunidade para a COPERGÁS ampliar sua competividade econômica. “O setor está passando por transformações e a COPERGÁS busca estar em sintonia com esse novo mercado, sempre com a preocupação de oferecer o melhor produto disponível, com a prestação de um serviço de qualidade aos nossos clientes, em todos os setores atendidos pela Companhia”.

Os interessados poderão propor condições para suprimento de gás natural para a COPERGÁS em volume de até 1 milhão m³/dia para os anos de 2022 e 2023 ou ainda alternativamente oferecerem gás natural através de suprimento de GNL no Porto de Suape. Neste caso a intenção é contratar até 750 mil m³/dia durante 5 anos, a partir de 2022.

O objetivo do edital é a diversificação de supridores das diversas modalidades com melhores condições comerciais a serem repassadas ao nosso mercado. No Rio Grande do Norte, que possui uma condição diferenciada pela atuação de empresas no onshore, há inclusive uma expectativa de participação importante desses novos ofertantes. A Companhia Potiguar de Gás – POTIGÁS prevê a compra de até 236 mil metros cúbicos diários do combustível. O Edital será realizado em um lote único de contratação.

O Presidente da CEGÁS, Hugo Figueirêdo, afirma que a chamada pública é uma oportunidade para que novos fornecedores entrem no mercado, aumentando a oferta e reduzindo os preços ao consumidor final. O lote da CEGÁS prevê um volume de suprimento de 600 mil m³/dia, por dois anos, com início de fornecimento em 01/01/2022. Os volumes serão entregues nas Estações de Transferência de Custódia – ETC, localizadas nos municípios de Fortaleza, Aquiraz, Pecém, Caucaia, Aracati e Horizonte. O edital da CEGÁS prevê ainda a contratação de biometano, gás derivado da purificação do biogás. Em 2018, a CEGÁS se tornou a primeira distribuidora de gás do Brasil a adquirir e injetar o Gás Natural Renovável (GNR), um biometano gerado a partir de resíduos sólidos no Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia (ASMOC), na região metropolitana de Fortaleza, na sua rede de distribuição.

Em Alagoas, a ALGÁS identificou oportunidades comerciais com o objetivo de expandir o mercado de gás natural no interior do Estado e estima uma compra diária de 270 mil metros cúbicos. O objetivo é diversificar as fontes supridoras de gás natural e buscar preços mais competitivos para obter condições mais favoráveis de desenvolvimento e competitividade às indústrias locais.

A companhia sergipana SERGAS distribui gás natural para 31.244 clientes, localizados em sete municípios. A empresa pretende adquirir 300 mil m³/dia para comercialização através de sua rede de distribuição, que totaliza 243 km.  Até 2024, a SERGAS planeja atingir 308 km de rede de distribuição e 52.006 clientes, em 10 municípios de Sergipe.

 

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CEGÁS é destaque no III Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano

O presidente da Companhia de Gás Natural do Ceará (CEGÁS), Hugo Figueirêdo, apresentou hoje, durante o III Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, a experiência da companhia na distribuição de biometano (Gás Natural Renovável) gerado a partir de resíduos sólidos no Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia (ASMOC).

A apresentação ocorreu durante a mesa redonda “Biogás no Brasil: quais os avanços e perspectivas de futuro” que teve como mediador Felipe Marques, representando o CIBiogás (Centro Internacional de Energias Renováveis-Biogás).

Com o objetivo de promover a inserção definitiva do biogás e do biometano na matriz energética brasileira, o III Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano aconteceu de forma online e reuniu 14 especialistas de todo o Brasil e contou com mais de 6 horas durantes os três dias de evento.

Figueirêdo falou sobre a experiência pioneira da CEGÁS, que no ano de 2018 se tornou a primeira distribuidora de gás do Brasil a adquirir e injetar o Gás Natural Renovável (GNR) na sua rede de distribuição.

Hugo Figueirêdo: Por benefícios inclusivos do gás natural

Relevante capítulo da história da regulação do gás natural no Brasil encaminha-se para desfecho. Trata-se da tramitação, no Congresso Nacional, do Projeto de Lei 6407/2013. O texto visa dar maior segurança jurídica para uma série de mudanças regulatórias, cujo objetivo é trazer mais concorrência ao mercado e, assim, reduzir as tarifas do gás canalizado ao consumidor final. A duplicação da oferta de gás natural nacional nos próximos 10 anos, com a entrada em produção de novos poços do pré-sal e da bacia de Sergipe/Alagoas, requer uma atenção redobrada no uso deste que é o combustível de transição para uma economia mais limpa. O aperfeiçoamento da proposta, entretanto, é fundamental para que ela se transforme em grande oportunidade de desenvolvimento para o País.

Dentre as principais novidades em relação ao arcabouço legal atual, estão: mudança no regime de exploração da atividade de transporte, de concessão para autorização, buscando ampliar a malha de transporte nacional, hoje limitada ao litoral e à conexão com a Bolívia; contratação do serviço de transporte por pontos de entrada e saída de gás, visando aumentar a participação de novos ofertantes e compradores de gás; acesso não discriminatório de terceiros a gasodutos de escoamento, a unidades de processamento de gás natural, e a terminais de gás natural liquefeito, evitando que proprietários dessas infraestruturas limitem a concorrência; e, reconhecimento da figura do consumidor livre, que utiliza a infraestrutura de distribuição, mas pode adquirir gás natural de qualquer comercializador, a exemplo do que já ocorre em alguns estados e no setor elétrico.

Há, entretanto, necessidade de ajustes no Projeto de Lei. Um deles refere-se às definições de gasoduto de transporte, cuja regulação, de competência da União, não pode ir de encontro ao artigo 25, §2º da Constituição Federal, que estabelece regulação da distribuição de gás natural como competência dos Estados. Com esse conflito, não haverá segurança jurídica.

Outro ponto refere-se à utilização do gás natural do pré-sal para implantação de térmicas operando a 100% da capacidade no interior do país, próximas aos centros de consumo de energia elétrica. Essas térmicas funcionam como âncoras de demanda para expansão da rede de gasodutos, levando os benefícios do gás natural para uma grande quantidade de novos consumidores dos segmentos industriais, comerciais, automotivos e residenciais. Atualmente, o volume de gás natural reinjetado em poços já está além do ótimo para extração de petróleo, sem gerar impostos para a União, estados e municípios.

Essas térmicas, ao mesmo tempo, trazem maior estabilidade ao sistema elétrico nacional, permitem a expansão acelerada das renováveis eólica e solar, e reduzem custos de operação do sistema elétrico. A economia ocorre pela substituição das térmicas mais caras a óleo combustível ou óleo diesel, e pela redução das perdas em linhas mais curtas de transmissão de energia elétrica. Alternativas à estabilidade do sistema elétrico, ou ainda não estão tecnologicamente maduras, como o uso de baterias de grande porte, ou não possuem potencial suficiente no Brasil, como o uso de usinas hidroelétricas reversíveis. Trata-se, portanto, do aproveitamento de oportunidade integrada de mercado, sem onerar os consumidores de energia elétrica, ao contrário.

Essas sugestões representam importante passo na formação de um mercado de gás mais competitivo e inclusivo, atraindo investimentos e gerando empregos. A seguir, será preciso adequar a regulação nos Estados, que, em última instância, disciplinam o relacionamento entre distribuidoras e usuários finais de gás canalizado. Mas esse é outro capítulo da mesma história.

Hugo Figueirêdo – Presidente da Cegás

 

Esse artigo foi originalmente publicado no O POVO Mais, em 21/08/2020.

 

CEGÁS reduz tarifas do gás natural canalizado em até 9,77%

A Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS) reduzirá, a partir do dia 1º de agosto, as tarifas do gás natural em até 9,77%. A redução atingirá todos os segmentos atendidos pela companhia.  Desde maio, a redução acumulada é de até 16,30%.

A maior redução de tarifa (9,77%) ocorrerá para os clientes que usam o gás natural para fins de autoprodução, cogeração e termeletricidade, e que tenham consumo diário acima de 10.001 metros cúbicos do energético. A redução média para todo o segmento de cogeração será de 9,38%.

O segmento comercial, formado por hospitais, restaurantes, hotéis, supermercados, lanchonetes e bares, será beneficiado com uma redução média de 8,01%. A redução para clientes que tenham consumo mensal acima de 10.001 metros cúbicos do energético será de 8,23%.

Para o segmento automotivo (Gás Natural Veicular – GNV), o decréscimo será de 3,87% no valor do gás comercializado pela CEGÁS aos postos. A redução consolida ainda mais a vantagem econômica do GNV em relação aos combustíveis líquidos concorrentes.

Ressaltamos que o preço do GNV a ser praticado para os usuários finais é de total responsabilidade de cada posto de combustível, já que a definição do preço é regida pela livre concorrência.
No segmento industrial, a redução média será de 4,29%. Já no segmento residencial, as tarifas serão reduzidas, em média, em 1,97%

A CEGÁS destaca que, além da vantagem no preço, o gás natural proporciona uma série de benefícios aos usuários. Ele é mais prático, seguro e ambientalmente mais correto, já que cerca de 17% do gás distribuído pela CEGÁS é produzido a partir da purificação do biogás gerado pela decomposição do lixo do aterro da Região Metropolitana de Fortaleza.

Além disso, trata-se de um combustível versátil, que pode ser usado de diferentes formas em variados segmentos.

Clique neste link para ver a tabela completa.

 

Paulo Mota

Assessor de Comunicação e Marketing da Cegás

E-mail:   paulo.mota@cegas.com.br

Tel: 085 3266-6924

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CEGÁS recebe doação de 100 kits de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) da Cruz Vermelha

A Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS) recebeu da Cruz Vermelha, na manhã de hoje, a doação de 100 kits com Equipamentos de Proteção Individual (EPI), compostos por máscaras de proteção facial reutilizável (face shield), máscaras cirúrgicas e luvas de látex descartáveis. Os equipamentos serão utilizados pelos colaboradores da Companhia, reforçando o protocolo de segurança sanitária estabelecido para o retorno às atividades presenciais.

O presidente da CEGÁS, Hugo Figueirêdo, exaltou a parceria com a Cruz Vermelha e reafirmou o compromisso da Companhia em atuar fortemente para garantir o fornecimento de gás natural a hospitais e às empresas que produzem insumos de apoio às atividades de combate ao coronavírus. “É uma satisfação ter essa parceria com a Cruz Vermelha e podermos ajudar o Estado a superar a pandemia da Covid-19”, diz.

Allan Damasceno, presidente da Cruz Vermelha Brasileira – Filial Ceará, agradeceu a parceria entre as duas entidades e reforçou que isso só tem a beneficiar população cearense. “Tudo que a CEGÁS precisar e que for de interesse público e social, a Cruz Vermelha estará a disposta ajudar”, disse Damasceno.

Allan agradeceu ainda a disponibilização, pela CEGÁS, de três veículos da sua frota para a Cruz Vermelha Brasileira – Filial Ceará, que hoje estão sendo utilizados na ajuda humanitária durante a pandemia da Covid-19.

A Cruz Vermelha é uma organização internacional, sem fins lucrativos, cujo objetivo principal é prestar socorro e assistência às pessoas vítimas de guerras e catástrofes naturais (terremotos, tornados, enchentes, etc.). Foi fundada, em 1863, pelo suíço Jean Henri Dunant. A Cruz Vermelha é considerada a principal instituição de ajuda humanitária do mundo. No Brasil, está presente em 21 Estados.

CEGÁS retoma trabalho presencial em sua sede

Após 98 dias de teletrabalho, a Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS) retomou hoje as atividades presenciais na sua sede, no bairro José de Alencar, em Fortaleza. A retomada está amparada num protocolo com normas e condutas de prevenção à Covid-19, doença causada pela infecção com o coronavírus.

Baseado nas diretrizes adotadas em decretos do governo do Ceará e do ministério da Saúde, o protocolo foi elaborado por uma comissão criada pela diretoria da Companhia e é fundamentado em regras que visam manter o distanciamento social, a higienização permanente e o respeito à sinalização do espaço, de forma a manter o ambiente de trabalho seguro.

Antes do retorno, todos os funcionários da CEGÁS realizaram o teste sorológico para a detecção do COVID-19. Com base no exame, foi avaliada a condição favorável de retorno do empregado, considerando aqueles que possam ter sido infectados (assintomáticos) e os que não tenham sido infectados.

Na sexta-feira passada, a diretoria promoveu uma videoconferência com todos os empregados para uma saudação de boas vindas e um bate papo com a médica Shelda Barbosa, contratada para acompanhar a aplicação do protocolo junto com a equipe da gerência de QSMS (Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança). No sábado passado, uma equipe da Cruz Vermelha esteve na sede da CEGÁS, fazendo a sanitização de todos os móveis e instalações da empresa.

O protocolo estabelece que ao chegar à sede, todos tem que lavar as mãos numa pia instalada especialmente para esse fim no pátio externo da empresa ou higienizá-las com álcool gel. Em seguida, na entrada, recebem um kit com máscaras, lenços e álcool gel. Antes, tem a temperatura medida por termômetros.

Todas as instalações da empresa foram sinalizadas com as regras preventivas para um convívio social seguro. Placas de acrílico foram colocadas nas ilhas de trabalho, de forma a garantir o distanciamento social.

O retorno presencial está sendo feito de forma gradativa e a jornada de trabalho será única de 8h às 14h. Os empregados enquadrados nos grupos de risco continuarão em sistema de teletrabalho, em jornada de 8h às 17h, com intervalo entre às 12h e 13h.

O acesso de clientes e pessoas de fora da comunidade de empregados só é permitido até a recepção da empresa. Não é permitido o acesso às demais dependências da Companhia.

 

Paulo Mota

Assessor de Comunicação e Marketing da Cegás

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Coco Bambu Iguatemi é o primeiro restaurante de shopping do Nordeste com climatização a gás natural

O restaurante Coco Bambu, localizado no Shopping Iguatemi, em Fortaleza, será o primeiro restaurante de shopping do Nordeste a utilizar climatização a gás natural canalizado, energético distribuído pela Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS).

A climatização do Coco Bambu teve início hoje, quando o restaurante iniciou os testes com o uso do sistema GHP (Gás Heat Pump), solução de climatização que utiliza do gás natural como combustível principal e pode gerar uma economia de até 90% no consumo de energia elétrica, se comparado com outros sistemas convencionais. A inauguração da unidade está prevista para o final de agosto.

Além da economia, dentre as vantagens em utilizar do gás natural, está a confiabilidade do sistema de distribuição, que garante fornecimento contínuo, e a segurança.

O contrato entre a CEGÁS e o Coco Bambu Iguatemi foi assinado dia 14 de fevereiro passado.

A gerente comercial da CEGÁS, Thais de Melo, diz que a ligação do Coco Bambu Iguatemi faz parte de uma estratégia que visa diversificar o uso do gás natural canalizado entre os clientes da Companhia. Em janeiro passado, o Coco Bambu Sul, no bairro Parque Manibura, foi o primeiro restaurante do Ceará a usar climatização a gás natural canalizado.

“Nossos clientes industriais, comerciais e postos de combustíveis já sabem que nosso energético é a melhor solução para a cocção de alimentos e geração de energia. Agora, estamos mostrando que o gás natural também é a melhor solução para refrigeração de ambientes e aquecimento de água e saunas, por exemplo”, disse.

Thais destaca ainda as vantagens ambientais para quem adere ao gás natural distribuído pela CEGÁS. Segundo ela, o sistema utiliza um fluído refrigerante ecológico, que reduz os danos ambientais.  Além disso, diz Thais, cerca de 13% do gás distribuído pela CEGÁS é totalmente renovável e é gerado pelo biogás produzido no aterro de lixo da Região Metropolitana de Fortaleza, que diariamente recebe cerca de 3 mil toneladas de resíduos sólidos domiciliares. “Isso significa que nosso usuário pode dizer para seus clientes que usa uma energia limpa”, disse.

A CEGÁS atende atualmente 452 clientes no setor comercial e estima interligar mais 160 a sua rede distribuidora de gás natural, neste ano de 2020. “Fechamos o ano de 2019 com um crescimento de 18,6% da carteira comercial. Para 2020, nossa meta de crescimento é de 35,9%, por isso, vamos seguir ampliando nossa base de clientes”, explica Thais.

A CEGÁS é uma empresa de economia mista e iniciou suas operações em 1994 com a missão de fornecer gás natural canalizado e soluções energéticas para o desenvolvimento do Ceará. Com uma rede de gasodutos espalhados pelo Estado, a CEGÁS fornece essa importante fonte de energia para indústrias, comércio, veículos e residências.

O diretor do Coco Bambu Iguatemi, Thiago Bonfim, disse que a empresa decidiu aderir ao gás natural depois de avaliar as vantagens deste energético.

“Além de ser mais econômico e eficiente, o gás natural é ecologicamente correto, diminuindo a agressão ao meio ambiente, algo que é muito valioso para nossa empresa”, disse Bonfim.

CEGÁS leva gás natural para mais dois hospitais que atendem infectados pelo coronavírus

Mais dois hospitais que atendem pacientes infectados pelo coronavírus (COVID-19) no Ceará estão usando o gás canalizado pela Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS). No Hospital Batista Memorial, na Aldeota, e no Hospital Fernandes Távora, no Álvaro Weyne, o gás natural servirá para a cocção dos alimentos destinados aos pacientes, lavanderia e aquecimento do sistema de água dos estabelecimentos.

Com 131 leitos, sendo 7 Unidades de Tratamento Intensiva (UTI), o Hospital Batista firmou convênio com o Governo do Estado em abril passado e foi incorporado ao Sistema Único de Saúde para atender exclusivamente pacientes vítimas do coronavírus.

O Hospital Fernandes Távora funciona desde 1974, oferecendo serviços de clínica médica, cirúrgica e obstétrica, mas tem usado parte dos seus leitos para atender infectados pelo coronavírus.

A gerente financeira do Hospital Batista, Graça do Carmo, diz que o gás canalizado trouxe mais segurança e comodidade no atendimento aos pacientes, além de reduzir os custos, já que ele é mais econômico do que os demais energéticos.

O presidente da CEGÁS, Hugo Figueirêdo, diz que a ligação para os hospitais faz parte de uma estratégia da empresa de dotar com gás canalizado os equipamentos que atendem diretamente ou indiretamente as vítimas do coronavírus no Estado.

Segundo Figueirêdo, como a distribuição de gás natural é considerada uma atividade essencial para sociedade, a CEGÁS continua trabalhando, seguindo estritamente as normas de segurança com os seus colaboradores e fornecedores.

“Nosso esforço é para que, nesse momento, as pessoas que estão de quarentena possam ficar nas suas casas com conforto, saúde e segurança e que leitos e máquinas continuem com a energia do nosso gás. Trata-se de um insumo estratégico para hospitais, indústrias, serviços de alimentação e residências”, disse.

Em março, a CEGÁS criou uma força tarefa, trabalhou dia e noite e conseguiu levar gás natural canalizado para o hospital Leonardo da Vinci, na Aldeota, que começou a funcionar dia 22, dispondo de 230 leitos e 30 leitos de UTI para atender pacientes portadores do coronavírus no Estado.

A CEGÁS decidiu ainda intensificar a obra que vai levar gás natural canalizado para as indústrias Fresenius Kabi e Relife, na Região Metropolitana de Fortaleza, que desenvolvem atividades voltadas de forma direta ou indireta ao combate do coronavírus (COVID-19).

A CEGÁS é uma empresa de economia mista e iniciou suas operações em 1994 com a missão de fornecer gás natural canalizado e soluções energéticas para o desenvolvimento do Ceará. Com uma rede de gasodutos espalhados pelo Estado, a CEGÁS fornece essa importante fonte de energia para indústrias, comércio, veículos e residências.

Além de ser mais econômico, seguro, limpo e confortável do que os demais energéticos, já que o seu fornecimento é contínuo, cerca de 15% do gás distribuído pela CEGÁS é totalmente renovável e é gerado pelo biogás produzido no aterro de lixo da Região Metropolitana de Fortaleza.

 

 

Paulo Mota

Assessor de Comunicação e Marketing da CEGÁS

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Presidente da CEGÁS defende ampliação do mercado de GNR em seminário internacional

O presidente Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS), Hugo Figueirêdo, apontou hoje em seminário internacional promovido pelo Biogas Research Center da Universidade de Linköping, na Suécia, como principais desafios para o crescimento da produção e distribuição de Gás Natural Renovável (GNR) no Brasil a ampliação de investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação, e o mapeamento do potencial de produção e uso deste energético.

Figueirêdo falou no painel “International outlook with short reports from India, Italy, South Africa, Cuba, Brazil”, que reuniu especialistas de vários países do mundo por um sistema de videoconferência.

O presidente da CEGÁS iniciou sua palestra destacando que o uso do GNR pela CEGÁS revelou-se uma experiência competitiva e sustentável, com impactos positivos em toda a cadeia produtiva do gás natural no Ceará. “O GNR ampliou a oferta do suprimento e aumentou a competitividade no preço, beneficiando de forma direta nossos clientes”, disse Figueirêdo.

Segundo Figueirêdo, o projeto de uso do biogás do aterro de lixo da Região Metropolitana de Fortaleza é um exemplo bem-sucedido de aliança público-privada. O empreendimento é o primeiro do gênero no Brasil e é fruto de uma parceria entre o governo do Ceará, prefeituras de Fortaleza e de Caucaia, CEGÁS e a GNR Fortaleza.

O governo do Ceará, por meio da CEGÁS, investiu R$ 22 milhões na construção de uma estação de transferência e de um gasoduto de 23 km que transporta o gás natural produzido no ASMOC (Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia), que diariamente recebe cerca de 3 mil toneladas de resíduos sólidos domiciliares.

O biogás é purificado e convertido em gás natural renovável pela GNR Fortaleza e adquirido pela CEGÁS.

O presidente da CEGÁS afirmou ainda que, desde maio de 2018, a Companhia tornou-se a primeira distribuidora do Brasil a injetar na sua rede de gasodutos o GNR. Segundo ele, o GNR já está sendo entregue a todos os clientes residenciais, comerciais, industriais e veiculares da CEGÁS.

Atualmente, com 16%, o Ceará tem uma das maiores participações de GNR no volume de gás distribuído no mundo. Em países desenvolvidos como a França e o Japão, este índice é inferior a 5%. Na Suécia, o percentual é de 12%.

A nova lei nacional de crédito de carbono (Renovabio 2018), a oferta de incentivos fiscais por alguns governos estaduais como, por exemplo, o Ceará, e um ambiente regulatório em evolução nos planos nacional e estadual foram descritos por Figueirêdo como fatores que favorecem a expansão do mercado de biogás no Brasil.

Como barreiras para o desenvolvimento deste mercado, Figueirêdo apontou a baixa disseminação e acesso a soluções tecnológicas existentes, os altos custos de importação de tecnologias e limitado know-how próprio, e a baixa conscientização do potencial de biogás entre produtores, investidores e usuários.

Figueirêdo enxerga boas perspectivas para o GNR no Brasil e defendeu uma maior promoção do potencial de mercado para investidores, uma política de desenvolvimento de fornecedores locais de equipamentos e serviços especializados, e a redução da burocracia no licenciamento de projetos de produção como medidas para o crescimento da produção e distribuição deste energético no país.

 

Paulo Mota

Assessor de Comunicação e Marketing da Cegás

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